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terça-feira, 3 de julho de 2012

http://www.vibrant.org.br/downloads/v9n1_pereira.pdf

Resumo:


Este ensaio apresenta e analisa narrativas de profissionais que trabalham com
saúde indígena no Brasil. Essas narrativas discorrem sobre intensos e dramá-
ticos dilemas sobre água e corpos. As perguntas que nortearam a pesquisa
foram: O que acontece com profissionais de saúde que se vêem diretamente
relacionados a concepções diferenciadas de corpo, saúde e doença? O que sucede quando as práticas de saúde se dão num processo de tradução da própria
conceituação do que seja saúde? Estariam esses profissionais de tal forma
subsumidos no universo da biomedicina que nada os modificaria do início ao
fim de encontros nos quais as práticas ocorrem em processos instáveis de tradução? Ocorreriam estabelecimentos de acordos que não os de dominação?
Haveria uma diferença significativa entre os profissionais mais próximos dos
contextos indígenas e os que não possuem essa experiência?