Total de visualizações de página

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Programa UFES

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Universidade Federal do Espírito Santo.

Biopoder e biopolítica


Prof. Pedro Paulo Gomes Pereira



Cronograma/ Atividades

1 dia:15/out

Manhã: Apresentação geral da obra de Foucault.

Tarde: Os conceitos de biopoder e biopolítica
________________________________________________
2 dia:16/out

Manhã: Homo sacer e poder soberano

Tarde: Roberto Espósito e o paradigma imunitário
________________________________________________
3 dia: 17/out

Manhã: O conceito de biopoder hoje
Tarde: Foucault, Agamben, Espósito, Rabinow e Rose: um balanço crítico
___________________________________________________
4 dia: 18/out

Manhã: Palestra: Em torno da vida
Tarde: Debates



Bibliografia básica


1. Michel Foucault: biopoder e biopolítica


FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A vontade de saber. Rio de Janeiro:
Graal. 1977. [capítulos a definir]
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1986. [idem]
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1987. [idem]
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Ed. Martins Fontes - SP, 2002.

História da Sexualidade



Vigiar e Punir



Em defesa da Sociedade




2. Giorgio Agamben

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2002, p. 14.

Homo Sacer



3. Roberto Espósito


Comunidad y Violência


Filosofia e biopolítica


4. Paul Rabinow e Nikolas Rose

RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. “O conceito de biopoder hoje”. Política e
Trabalho, 24, 2006.



5. Em torno da vida: biopolítica nos trópicos, de Pedro Paulo Gomes Pereira


PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. 2004. O terror e a dádiva. Goiânia: Editoras Cânone e Vieira.

__________. 2008. "Anthropology and human rights: Between silence and voice." In:
Anthropology and Humanism, Vol. 33, Issue 1/2, pp 38–52. American Anthropological
Association.





BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOUCAULT, M. História da loucura. Ed. Perspectiva - SP, 1978.
_______. Doença mental e psicologia. Trad. Lilian Rose Shalders. Coleção Biblioteca Tempo Universitário. Vol. 11. 2.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.
_______. (Coord.). Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão,... Um caso de parricídio do século XIX, apresentado por Michel Foucault. Trad. Denize Lezan de Almeida. 3.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
_______. História da sexualidade 1. Ed. Graal - RJ, 1985.
_______. História da sexualidade 3: O cuidado de si. Ed. Graal - RJ, 1985.
_______. A arqueologia do saber. Ed. Forense Universitária - RJ, 1987.
_______. As palavras e as coisas. Ed. Martins Fontes - SP, 1992.
_______. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Jorge Zahar - RJ, 1994.
_______. Resumo dos cursos de college de france 1970-1982. Ed. Graal - RJ, 1994.
_______. O homem e o discurso.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
_______. A mulher e os rapazes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
_______. Ditos & escritos. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. Vol. I. Ed. Forense Universitária - RJ, 1999.
_______. Raymond Roussel. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
_______. Ditos & escritos. Arquelogia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Vol. II. Ed. Forense Universitária - RJ, 2000.
_______. Ethics. PENGUIN - UK, 2000.
_______. O que é a crítica? (crítica ou aufklarung). Trad. Antônio C. Galdino. IN: BIROLI, Flávia; ALVAREZ, Marcos César (orgs.). Michel Foucault: histórias e destinos de um pensamento. Cadernos da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC - UNESP), Vol.9, n.1 . Marília: Unesp-Marília-Publicações, 2000.
_______. Microfísica do poder. 15a Ed. Graal - RJ, 2000.
_______. Vigiar e punir. Nascimento da Prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 23a Ed. Vozes - RJ, 2000.
_______. Os anormais. Ed. Martisn Fontes - SP, 2001.
_______. A verdade e as formas jurídicas. Nau Editora, 2002.
_______. Em defesa da sociedade. Ed. Martins Fontes - SP, 2002.
_______. Isto não é um cachimbo. Tradução Jorge Coli. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2002.
_______. The Birth of the clinic. ROUTLEDG - USA, 2003.
_______. A hermenêutica do sujeito. Trad. Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus Muchail. 1a Ed. Martins Fontes - SP, 2004.
_______. A ordem do discurso. Aula Inaugural no Collège de France, Pronunciada em 2 de Dezembro de 1970. Leituras Filosóficas. 11a Ed. Loyola - SP, 2004.
_______. Um diálogo sobre os prazeres do sexo. Lady, 2005.
_______. Arqueologia das ciências e história dos sistemas. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
_______. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
_______. O poder psiquiatrico. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
_______. Genealogia del Racismo. Editora Argentina, n/a.




Bibliografia

l96l: FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica, SP: Perspectiva, 1978.
1963: _______ Nascimento da Clínica, SP: Forense.
1966: _______ As Palavras e as Coisas, SP: Martins Fontes, 1981.
1969: _______ Arqueologia do Saber, RJ: Forense, 1987.
1970: _______ A Ordem do Discurso, SP: Loyola, 1995.
1973: _______ Eu, Pierre Rivière..., RJ: Graal.
1974: _______ A Verdade as Formas Jurídicas, RJ: PUC/RJ, Depto de Letras.
1975: _______ Vigiar e Punir, RJ: Vozes
1976: _______ História da Sexualidade – A Vontade de Saber, Vol. I, RJ: Graal, 1977
1984: _______ História da Sexualidade – O Uso dos Prazeres, Vol. II RJ: Graal, 1984
1985: _______   Microfísica do Poder, RJ: Graal, 1985
1994: _______ Dits et écrits, vol. I, II, III, IV, Paris: Gallimard, 1994.
1994: _______ Resumo dos Cursos do Collège de France (1970-1982), RJ: Zahar


Obras sobre Foucault

CHAVES, E. Foucault e a Psicanálise, RJ: Forense Universitária
DELEUZE, G. Foucault, SP: Brasiliense, 1988
DREYFUS, H. e RABINOW, P. Michel Foucault - Uma Trajetória Filosófica, RJ: Forense,1995
ERIBON, D. Foucault - Uma Biografia, SP: Cia das Letras, 1990
__________ Michel Foucault e seus contemporâneos, RJ: Zahar, 1996
JANINE, R. (org.) Recordar Foucault, SP: Brasiliense, 1985
MACHADO, R. Ciência e Saber - A trajetória da Arqueologia de Michel Foucault, RJ: Graal, 1982



AGAMBEN, Giorgio. 1998. Quel che resta de Auschwitz. L’arquivio e il testimone.
Torino: Bollati Boringhieri.
_______. 2004. Homo Sacer: o Poder Soberano e a Vida Nua. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 2004.
_______. 2004a. Estado de Exceção. São Paulo: BoiTempo.
_______. 2005. Lo abierto. El hombre y el animal. Valéncia : Pretextos.ESPOSITO, Roberto. 1998. Communitas – origene e destino della comunitá. Torino:
Enaudi.
__________. 2002. Immunitas – protezione e negazione della vita. Torino: Enaudi.
__________. 2004. Bíos: biopolitica e filosofia. Torino: Einaudi.
PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. 2001. "Sucatas do mundo: Noções de contaminação e
abjeção em uma instituição para portadores de Aids". In: Sociedade e Cultura, v. 4, n. 2,
p.127-147.
__________. 2003. "Dilemas éticos: os limites da caridade". Revista de Direito V. 1,
N.1, pp. 219-236.
__________. 2004. O terror e a dádiva. Goiânia: Editoras Cânone e Vieira.
__________. 2008. "Anthropology and human rights: Between silence and voice." In:
Anthropology and Humanism, Vol. 33, Issue 1/2, pp 38–52. American Anthropological
Association.





terça-feira, 3 de julho de 2012

http://www.vibrant.org.br/downloads/v9n1_pereira.pdf

Resumo:


Este ensaio apresenta e analisa narrativas de profissionais que trabalham com
saúde indígena no Brasil. Essas narrativas discorrem sobre intensos e dramá-
ticos dilemas sobre água e corpos. As perguntas que nortearam a pesquisa
foram: O que acontece com profissionais de saúde que se vêem diretamente
relacionados a concepções diferenciadas de corpo, saúde e doença? O que sucede quando as práticas de saúde se dão num processo de tradução da própria
conceituação do que seja saúde? Estariam esses profissionais de tal forma
subsumidos no universo da biomedicina que nada os modificaria do início ao
fim de encontros nos quais as práticas ocorrem em processos instáveis de tradução? Ocorreriam estabelecimentos de acordos que não os de dominação?
Haveria uma diferença significativa entre os profissionais mais próximos dos
contextos indígenas e os que não possuem essa experiência?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012